23/07/2020 às 14h59min - Atualizada em 23/07/2020 às 14h59min
Recuperação de estradas no projeto Estreito beneficia produtores e moradores da região de Urandi


Agricultores familiares e moradores de Urandi (BA) serão beneficiados com a recuperação de 16,5 quilômetros de estradas no Projeto Público de Irrigação de Estreito, no Médio São Francisco baiano. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Prefeitura Municipal de Urandi, com o apoio de associações de produtores, iniciaram a execução da reforma das estradas principais dos setores I e II, localizados no município, em junho. A empresa destinou cerca de R$ 52 mil para os serviços.

“Com cerca de 270 quilômetros de estradas, a gestão de Estreito tem ciência que tem muito a se fazer. Mas, já observamos melhorias importantes em trechos de estradas de grande fluxo de veículos, que estavam danificadas pela ausência de manutenção. Por isso, a recuperação das estradas ocorreu nos trechos mais danificados, com a supressão de vegetação lateral e eliminação de afundamentos ou buracos. Nesse contexto, os trabalhos de recuperação nessas vias dentro do perímetro vêm se intensificando e se tornando mais frequentes”, diz Leonardo Souza, técnico da Codevasf e coordenador do projeto de irrigação.

A ação visa proporcionar maior fluidez no escoamento da produção de frutas e demais produtos agrícolas produzidos em Estreito, que são destinados a todo mercado brasileiro. O projeto de irrigação está localizado nos municípios baianos de Urandi e Sebastião Laranjeiras, área de atuação da 2ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Bom Jesus da Lapa (BA). O projeto conta com cerca de 2,7 mil hectares, ocupados por agricultores familiares.

“As estradas do perímetro estavam danificadas e, por isso, a produção de Estreito tinha de ser comercializada a preço menor que os demais preços praticados nos outros projetos da Codevasf. Além disso, a reforma das estradas possibilitará a manutenção de maior qualidade aos produtos no pós-colheita, devido ao menor tempo de trânsito nas estradas e maior preservação dos frutos. Melhorando, assim, também, a nossa vida, enquanto produtores de Estreito”, afirma Robson Gualberto, produtor e chefe de operação de manutenção do Distrito de Irrigação do Projeto Estreito (DIPE), uma das associações que está apoiando a ação.

Representantes de outras associações de produtores que também apoiam a ação, como a Associação dos Produtores do Projeto do Estreito (APPE) e a Associação dos Irrigantes do Estreito II (ADIPE), avaliam as melhorias que serão alcançadas graças ao serviço. “Cerca de 1,2 mil famílias de pequenos produtores agrícolas dos setores irrigados I e II serão diretamente beneficiadas com a obra. Terão, a partir de então, maior estímulo ao cultivo de suas respectivas áreas, sabendo que mais um dos gargalos da produção, que é a qualidade das estradas, está sendo superado nesse difícil cenário de crise da pandemia”, diz Jairo Silva, presidente da APPE.

“Essas estradas são de indiscutível relevância econômica e social ao povo de Estreito, já que se escoa por elas toda a produção agrícola e possibilitam os abastecimentos das comunidades locais com materiais e insumos agrícolas. Além disso, possibilita a melhora ao acesso dos moradores à educação, à saúde e ao lazer. Por isso, agradecemos a todos os envolvidos na resolução desse problema das estradas”, conta Rony Cássio Santos, ADIPE.

A Codevasf também está executando outras ações de manutenção em Estreito, tais como: limpeza geral dos canais e das estradas e reforma das estruturas de irrigação (canais, acéquias e casas de bomba), com o propósito de garantir a gestão da infraestrutura de uso comum do projeto público de irrigação.

“Mesmo com as dificuldades de recursos financeiros para a manutenção das estradas do perímetro, observa-se a importância da parceria em questão, como sendo uma solução estratégica e exitosa para recuperação de estradas do projeto Estreito, em função da convergência de interesses dessas entidades colaboradoras, que trabalham em prol da população urandiense”, explica Leonardo Souza, técnico da Codevasf e coordenador do projeto de irrigação.

 

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