Novas denúncias de falta de lençóis no Hospital Geral de Guanambi
Na manhã desta sexta-feira (17) no Programa Fernando Alves Repórter, da Cultura FM, surgiram novas denúncias de falta de lençóis e roupas para pacientes no Hospital Geral de Guanambi. De acordo com uma ouvinte sua prima está internada e já tinha dois dias que ela está usando o mesmo lençol e que havia passoas que estavam sem lençóis como mostram algumas fotos enviadas ao programa. "Já estive aqui outras vezes e não passei por essa situação", afirmou. Segundo ela durante os dias que está lá tem ouvido como explicação que estão esperando chegar o material da lavanderia. "onde é essa lavanderia, é em São Paulo, pelo Amor de Deus", concluiu.
Em janeiro deste ano o portal Farol da Cidade trouxe as primeiras denúncias de irregularidade na prestação de serviços da lavanderia do HGG.
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Por meio de nota a direção do hospital alegou a empresa UNILAV que prestava o serviço de lavanderia no hospital suspendeu os serviços de modo inesperado e sem aviso prévio, na data de 02/11/2022, de forma unilateral, mesmo tendo contrato ainda vigente com a SESAB, com previsão para se encerrar em 31/01/2023 e que imediatamente buscou formas emergenciais para solucionar o problema, além de comunicar a SESAB do ocorrido. E que em 16/01/2023, pela segunda vez, após retomar os serviços de lavanderia, a empresa UNILAV suspendeu novamente a prestação do serviço sem aviso prévio, deixando o Hospital mais uma vez desassistido. "É notório que as suspensões dos serviços ocorridos em 02/11/2022 e 16/01/2023, tem gerado uma série de transtornos para o HGG, comprometendo diretamente o serviço prestado aos pacientes, além de configurar quebra contratual", diz um trecho da nota.
Procurada pelo portal a empresa Unilav informou que o contrato 001/2021 finalizou em dezembro de 2022 devido ao exaurimento do saldo total do objeto contratual e que o vencimento do prazo contratual dar-se-ia no dia 07 de janeiro de 2023, sendo que a empresa Unilav já havia informado a SESAB que não possuia interesse na prstação de serviço através de pagamento pela via idenizatória, ficando esta impossibilidada de ser responsabilizada de ser responsabilizada pr um período em que não havia vigência contratual para supri-lo. e que mesmo diante disso ainda prestou serviços até o dia 16 de janeiro, aguardando convocação da SESAB através de um chamento público que havia participado e sido classificada, convocação esta que não ocorreu. A unilav ainda denunciou que desde o dia 29 dezembro o proprietário da empresa HOLDER LAV LAVANDERIA HOSPITALAR compareceu várias vezes, acompanhado de um dos diretor do HGG questionando a entrega dos serviços por parte da empresa UNILAV para que eles pudessem assumir a referida prestação de serviços, mesmo sem haver sido classificada no chamamento público por não ter capacidade técnica, conforme atestou a própria SESAB.
Contudo as denúncias do Portal Farol da Cidade eram apenas a ponta do iceberg, porque logo em seguida, no início de fevereiro, pacientes do Hospital Afrânio Peixoto, em Vitória da Conquista, denunciaram que cirurgias foram canceladas por falta de roupas de cama. Os pacientes ainda contaram que, além das roupas de cama, faltam toalhas. Em alguns casos, os profissionais de saúde têm levado os materiais de casa para que as cirurgias e outros procedimentos possam acontecer.
Em nota, a Sesab afirmou que, após a desistência da empresa contratada (UNILAV), ela acionou a empresa que havia vencido o processo licitatório (HOLDER) para que assumisse o serviço e que a situação já estava sendo resolvida.
Desde o dia 01 de fevereiro a empresa HOLDER LAV LAVANDERIA HOSPITALAR, assinou contrato emergencial com a SESAB de pelo prazo de vigencia de 180 dias por um valor global de mais de R$ 6 milhões de reais, valor que representa quase o dobro do valor que era pago a emprsa UNILAV, que já procurou o Ministério Público para denunciar uma série de irregularidades no processo de contratação da nova empresa.
Farol da Cidade