23/02/2022 às 20h31min - Atualizada em 23/02/2022 às 20h31min
Estudantes da UniFG/Ânima exigem retorno das aulas 100% presenciais na instituição


Estudantes de diversos cursos do Centro Universitário UniFG, pertecente ao grupo Ânima Educação, estão protestando contra a instituição. Eles cobram o retorno imediato das aulas 100% presenciais e alegam falta de diálogo para resolver os problemas enfrentados pelos alunos.

Nesta quarta-feira (23), uma nota de repúdio foi divulgada nas redes sociais e está sendo compartilhada por muitos alunos da UniFG. Ele criam um perfil nas redes sociais para divulgar a pauta de reivindicações. No teor da nota, há manifestações incisivas de descontentamento com a forma como a Ânima está tratando os estudantes.

Eles alegam que assinaram contratos e estão pagando mensalidades para ter ensino presencial, porém estão recebendo carga horária mínima neste formato. Mesmo com as autorizações sanitárias para o retorno das aulas, a instituição têm trabalhado com formato de ensino híbrido, sendo que alguns cursos têm aulas presenciais apenas dois dias na semana.

As aulas práticas dos cursos de saúde também estão afetadas, de acordo com os estudantes ouvidos pela reportagem da Agência Sertão. Eles relatam casos de disciplinas com conteúdo currícular de 50% de aulas práticas que estão sendo resumidas a 4 a 6 horas de atividades práticas.

Outra queixa apresentada pelos estudantes é em relação às mudanças dos currículos dos curso. Desde que a UniFG foi adquirida pelo Grupo Ânima, as disciplinas isoladas foram substituídas por unidades currículares, o que teria acarretado na demissão de vários professores da instituição.

“A carga-horária das disciplinas específicas de todos os cursos de graduação foi reduzida em mais de 700h. A mudança no currículo foi drástica, radical e imposta a todos os cursos, sem consulta prévia da comunidade acadêmica”, diz trecho da nota.

Além disso, segundo a nota, a instituição aplicou um reajuste de 11% nas mensalidades no início do ano.

Procurada pela Agência Sertão, a UniFG/Ânima disse que ainda vai se posicionar sobre as reivindicações dos estudantes.

 

   
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