Equipe de Lula culpa ministro por fiasco do 1º de Maio; veja o motivo
O grupo de apoio do presidente Lula (PT) está apontando uma série de erros na organização do evento em comemoração ao Dia do Trabalhador, ocorrido na quarta-feira (1). A escolha do local, que estava distante do centro, foi um erro, assim como a falta de mobilização de lideranças e apoiadores. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Após o fracasso, pessoas próximas a Lula acreditam que teria sido, mas viável se ele tivesse ido ao Rio Grande do Sul, já que o estado estava sofrendo com fortes chuvas e necessitando de ajuda federal.
Também houve recurso captado via Lei Rouanet. A produtora do evento foi autorizada a levantar até R$ 6,3 milhões, mas conseguiu arrecadar R$ 250 mil de uma faculdade privada de medicina, a São Leopoldo Mandic.
A equipe do presidente culpou o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo (PT), pelo fracasso do evento. Márcio é o responsável pela relação com os movimentos sociais e, segundo os aliados, incentivou o presidente a participar do ato.
Lula só confirmou sua ida ao Rio Grande do Sul na noite de quarta-feira (1), após o governador Eduardo Leite (PSDB) fazer publicações nas redes sociais pedindo ajuda federal.
O presidente publicou um vídeo conversando com o governador durante a noite e só chegou à cidade de Santa Maria, uma das áreas afetadas pelas chuvas, na manhã de quinta-feira (2), quando a calamidade já durava três dias.
Baleia Rossi, presidente do MDB e membro da base no Congresso, também fez críticas ao presidente. Durante o evento, Lula se referiu ao prefeito, Ricardo Nunes, como "nosso adversário municipal".
Baleia se expressou sobre a fala do presidente, justificando que foram declarações infelizes.
"Foram declarações totalmente infelizes. O Dia do Trabalho é um dia de luta, de busca por conquistas, e infelizmente não temos muito a comemorar" ressaltou.