Corregedor revela o que vai acontecer com militares presos em operação sobre venda de armas para facção
O corregedor adjunto da PM, tenente coronel Hilton dos Reis, falou nesta terça-feira (21), sobre o que vai acontecer com os militares que foram presos no âmbito da Operação Fogo Amigo, que investiga policiais que vendiam armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública.
Ao BNews, o corregedor disse que foram 33 mandados de busca e apreensão, além de 20 mandados de prisão. Dessas, 12 foram relacionadas a militares, sendo dez da PMBA, além de um oficial da Polícia Militar de Pernambuco e um bombeiro militar baiano. Ele também detalhou que mais de 20 armas foram apreendidas e drogas, mas não sabe precisar a quantidade.
Ainda de acordo com o corregedor, os dois oficiais, PM e Bombeiro, foram autuados em flagrante e serão encaminhados ao batalhão da polícia de choque, depois para coordenação de custódia provisória. Hilton disse ainda que os envolvidos irão responder aos inquéritos e processos administrativos disciplinar que podem culminar na demissão. “Se tudo for provado é muito difícil que eles permaneçam”, pontuou o tenente coronel.
A Justiça bloqueou R$ 10 milhões dos investigados e suspendeu atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.
A operação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), em ação integrada com o GAECO Norte do Ministério Público da Bahia, e com o apoio da CIPE-CAATINGA, BEPI (PM/PE); CORE-Polícia Civil da Bahia; GAECO/PE; FORCE/COGER; CORREG (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco); e Exército Brasileiro.
Bn@ws