Idosa diz que foi expulsa de casa e estuprada pelo próprio neto
Uma idosa de 91 anos denuncia os próprios netos de tê-la abusado sexualmente e expulsado de casa. A vítima esteve na manhã desta terça-feira (4) na 4ª Delegacia de Polícia, no bairro de São Caetano, em Salvador, para registrar um boletim de ocorrência, já que diz que não consegue mais voltar para o imóvel onde vivia.
Apesar de a idosa, atualmente, acusar os dois netos de tê-la estuprado, apenas um dos suspeitos foi alvo de um inquérito da Polícia Civil há cerca de três anos e indiciado pela instituição, por, supostamente, ter cometido o crime. De acordo com informações da TV Record Itapoan, o caso foi denunciado há cerca de três anos, três anos após ter acontecido. Por conta desse período, o caso foi arquivado pela Justiça. Depois da expulsão, Maria Rosa passou a morar com uma das filhas.
"Não pensei que fosse fazer uma miséria daquela comigo, nunca pensei na vida. Ele pediu para não contar para ela [filha] e nem a mãe dele [...] Ele disse que se eu contasse ao pai e a mãe dele, me matava, quer dizer, quem quer morrer? Ninguém quer morrer, morre quando for o dia de cada um", desabafou em entrevista à emissora.
Também em entrevista à Record TV Itapoan, o irmão do suspeito indiciado negou todas as acusações e afirmou que sua tia estava tentando ficar com as propriedades da idosa.
"A gente não fez isso, tem processos na Justiça que estão em andamento, não tem prova concreta que ela foi esturpada nem por mim nem por meu irmão", declarou o rapaz.
"Ela pega minha avó e usa para querer afastar minha mãe da casa dela, afastar meu irmão (...) ela está usando minha avó com esse artifício [acusação de crimes] pra afastar todo mundo das residências e ela ficar só com a minha avó", acusou o homem.
O irmão do suspeito, que também é acusado do crime, também afirmou não ter medo das acusações e que os moradores do bairro em que mora está ao seu lado. "Ninguém aqui é vagabundo, marginal, criminoso. As pessoas sabem quem eu e meu irmão somos. Todo mundo lá da rua está do nosso lado", garantiu.
A defesa do suspeito também negou as acusações. "Os mesmos estão sendo vítimas de uma acusação inverídica por conta de uma disputa familiar por bens pertencentes a idosa", afirmou a advogada dos irmãos, Creusa Matos. Ela ainda acrescentou que os irmãos não vivem mais na casa da idosa há mais cinco anos.
Os autos de acusação do crime de estupro encontra em fase de extinção por falta de provas. Nesse sentido, não há veracidade nas acusações ofertadas pela idosa. Tudo será esclarecido no decorrer do processo", declarou a advogada, por meio de nota enviada ao BNews.