Brasileiro que tentou matar Kirchner flertava com nazismo e mora no país desde pequeno
As autoridades identificaram o brasileiro preso em flagrante, nesta quinta-feira (1), ao tentar assassinar Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em Buenos Aires. De acordo com o ministro de Segurança do país, Aníbal Fernández, o acusado se chama Felipe Andrés Sabag Montiel, é paulista e mora no país vizinho desde os 6 anos.
Ele tem 35 anos, possui registro para trabalhar como motorista de aplicativo, já recebeu advertência por estar carregando uma faca em 2021 e tem um símbolo nazista tatuado no corpo.
Segundo o G1, ainda não se sabe qual foi a motivação do crime, que ocorreu quando ela acenava para simpatizantes na frente de sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.
O autor do atentado portava uma arma, que chegou a ser engatilhada, mas falhou no momento do disparo. Agentes federais contiveram o brasileiro e efetuaram sua detenção.
Informações do Itamaraty divulgadas pelo blog da jornalista Andréia Sadi dão conta de que o atirador seria de São Paulo, filho de mãe argentina e pai chileno. O pai dele teria sido expulso do Brasil em 2021.
Nas redes sociais, segundo a imprensa argentina, o suspeito se identificava como Fernando 'Salim' Montiel e era seguidor de grupos radicais.
Conforme reportou o portal Infobae, vizinhos afirmaram que ele tinha um comportamento inconstante e "propenso a dizer tolices". Além disso, ele teria o hábito de esperar músicos famosos em hotéis.
A arma usada por ele foi uma Bersa .32 (7,65 mm), segundo informou o jornal argentino "Clarín" após falar com fontes internas não citadas. Após o atentado, Cristina continuou cumprimentando apoiadores e dando autógrafos.